Navegando pelo cinema
"Chuvas de verão"
Para ler as considerações de Mariarosaria Fabris sobre o filme "Chuvas de verão" de Carlos Diegues clique aqui
Filme polonês "Sem Deixar Rastros" transforma história real em drama duro sobre violência, assassinato e tirania
Varsóvia, Polônia, maio de 1983. O estudante Grzegorz Przemyk, 19 anos, sai para as ruas com os amigos para celebrar o bom resultado de suas provas finais da escola. No meio da rua, eles são parados pela polícia em uma abordagem de caráter bastante duvidoso. Após isso, Grzegorz e seu amigo Jurek são levados para a delegacia. Em uma sequência de violência e exagero, Grzegorz é espancado com tamanha força que os ferimentos internos o levariam a morte no dia seguinte. Essa é a premissa inicial sobre a qual se desenvolve “Sem Deixar Rastros” (“Żeby nie było sladów” no original), drama polonês de Jan P. Matuszyński, em cartaz nos cinemas brasileiros. Para ler o texto de Renan Guerra clique aqui
"O Cavalo de Turim" e o peso da existência humana
Em 1889, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche estava em Turim quando presenciou os violentos açoites desferidos a um cavalo por parte do seu dono. Nietzsche atirou-se ao pescoço do animal, numa tentativa de o defender, e pouco depois colapsou no chão. Durante dois dias ficou deitado num divã em silêncio, até que proferiu as palavras “Mutter, ich bin dumm” (“Mãe, eu sou estúpido”). Um mês após este incidente, Nietzsche foi diagnosticado com uma doença mental que o deixou de cama e sem falar durante os onze anos seguintes, até à sua morte em 1900. A história do filósofo alemão é famosa, e assim sendo, Béla Tarr levanta a questão: o que terá acontecido após aquela situação na Piazza Carlo Alberto, em Turim, ao cavalo e ao seu dono? Para ler o texto de Marcos Moreira clique aqui
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