sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Navegando pelo cinema





Um "Hitler" iraniano




Uma das maiores reviravoltas de gênero que já vi no cinema. "Terceira Guerra Mundial" ("Jang-e jahani sevom"), indicado pelo Irã ao Oscar de 2022, começa em tom de comédia: Shakib é um “Zé Ninguém”, peão analfabeto que luta para conseguir trabalhos eventuais. Acaba contratado por uma equipe de filmagem que prepara um filme sobre Hitler e campos de concentração. Do trabalho braçal ele é subitamente engajado como figurante judeu para morrer numa câmara de gás. Mas eis que o ator que vive Hitler passa mal no meio de uma cena e ele é arrastado para o seu lugar. O pobre homem tem a barba raspada, o bigode reduzido e recebe peruca e farda para caracterizar o Führer. Sua inadequação provoca risos. O filme todo soa ridículo aos próprios figurantes. Hitler só faz estender o braço e fazer execuções pessoalmente com tiros à queima-roupa. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui

 






Por favor, respeita-se a tempestade




O que está em causa não é considerar "Killers of the Flower Moon" como a obra-prima de Scorsese ou o suplício interminável da sua carreira. Nem sequer é encontrar nesta história desvendada de nativos americanos enriquecidos com a exploração petrolífera no seu território e, eventualmente, massacrados silenciosamente por uma gananciosa conspiração, cujo enredo motivará a criação do FBI, como um revanchismo histórico sociopolítico hoje levado da breca pelos … admirem-se … grandes estúdios hollywoodescos. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui







Belas inquietudes na Mostra de Cinema de SP




Retrospectiva de Michelangelo Antonioni mostra seu olhar sobre os seres à deriva na modernidade. Em filmes brasileiros, sensibilidade e provocações: uma xamã do prazer; o kafkiano numa delegacia; e o jovem que descobre o mundo — e sua cegueira. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui


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