Navegando pelo cinema
Nũhũ yãg mũ yõg hãm: Essa terra é nossa!
Filmes sobre indígenas e povos originários existem muitos. Resgates históricos, processo de colonização, violência, desrespeito, massacre, roubo de terra, nada disso é novidade. A própria dupla de diretores não-indígenas já realizou diversos trabalhos com o povo Maxakali, sempre respeitando e buscando sua história. O que chama a atenção em "NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: Essa terra é nossa!" é o diálogo direto. O próprio idioma ouvido na obra é o maxakali e não o português, não que isso seja inédito, mas é relevante e fortalece o discurso pretendido. Não é um filme feito sobre indígenas, é um filme feito com o povo Maxakali, co-dirigido entre indígenas e não indígenas. Deixar que eles contem sua própria história, dar voz ao desconforto de não terem mais a liberdade de caminhar pela terra que antes era deles é essencial. Para ler o texto de Amanda Aouad clique aqui
Roubaix, Misericórdia
Arnaud
Desplechin atira-se ao género dos policiais baseados em crimes reais neste
filme inspirado num documentário televisivo de 2007, “Roubaix comissariat
central, affaires courrantes”, de Mosco Boucault. É a história, passada em
Roubaix, uma cidade no norte de França, do violento homicídio de uma senhora
mais velha e das duas vizinhas dela, mais novas, que são presas por suspeita de
serem responsáveis. Para assistir o trailer clique no vídeo aqui
Indagações em torno de Eduardo Coutinho
O documentário de Coutinho, como forma dramática, se faz a partir do enfrentamento entre sujeito e cineasta, observados pelo aparato cinematográfico. Para ler o texto de Ismael Xavier clique aqui
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