'Quando o caminhão passa cedo, dá para conseguir coisas boas': a rotina das famílias que buscam comida no lixo
A luta pela sobrevivência tem preenchido integralmente os dias de Sandra Maria de Freitas. Aos 57 anos e com doloridos calos nos pés, resultado de décadas de trabalho intenso como lavadeira, ela explica que as lesões dificultam a disputa por alimentos descartados em caminhões de lixo pelos supermercados de um bairro nobre de Fortaleza (CE). Ela e outras famílias enfrentam o calor de mais de 30°C e o risco de encontrar alimentos contaminados, à semelhança de outros casos que recentemente viraram notícia pelo país. “Meus pés ardem como pimenta. Os calos inflamam, eu raspo com uma lâmina e sigo a vida. Acordo às 4 horas da manhã todos os dias, pego o meu carrinho de mão e venho esperar o caminhão do lixo nesse mesmo ponto, perto da Comunidade dos Trilhos, onde moro. Agora, não tem mais horário certo para passar. Às vezes, passa de madrugada. Outras vezes, lá pelo meio-dia. Vivo essa incerteza. Tem dias em que eu chego e já tinha passado”, conta, preocupada. Para ler o texto de Letícia Maia clique aqui
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