terça-feira, 19 de outubro de 2021

André Lemos: Os modernos e sua destruição dos modos de "existências"

 



O professor André Lemos analisa a obra de Bruno Latour "Investigação sobre os modos de existência: Uma antropologia dos modernos". Para ler sua entrevista clique aqui




O corpo é o sustento do capitalismo 


O corpo é, por natureza, problemático”, escreve Mabel Moraña em seu último livro "Pensar el cuerpo: Historia, materialidad y símbolo" (Herder). Nele analisa, com um enfoque interdisciplinar, a corporalidade a partir de diversos eixos como a história, a arte, a representação, o gênero, a política, a tecnologia e a violência. Formada em Literatura e Filosofia, é uruguaia, radicou-se na Venezuela, durante a ditadura em seu país de origem, e depois terminaria residindo definitivamente nos Estados Unidos, onde fez um doutorado na Universidade de Minnesota. Hoje, leciona na Universidade de Washington. Para ler sua entrevista clique aqui





Noura Erakat: A Branquitude como propriedade em Israel - restabelecimento, reabilitação e remoção


O Iluminismo europeu é geralmente associado à emergência das democracias liberais, à separação da Igreja e do Estado, tal como ao triunfo da razão e da ciência sobre a emoção e o misticismo. Os pensadores iluministas afirmaram com insistência que conceitos como a razão, a universalidade e o secularismo foram o sustentáculo da modernidade. Contudo, em vez de se aproximarem da tolerância e da inclusão, os conceitos iluministas reificaram e entrincheiraram as distinções com diferença consequente. O conhecimento científico, marcado por uma verdade demonstrável, não pôs em questão as ordenações divinas da hierarquia racial, fornecendo explicações racionais para elas. Em vez de aceitar a amplitude da diversidade humana, o universalismo impôs violentamente uma norma hegemónica e singular do sujeito universal. Os judeus europeus acabaram por transportar o peso do triunfo da modernidade. O Iluminismo secularizador interrompeu as relações sociais tradicionais construídas em torno das doutrinas religiosas e, por meio da etnologia, produziu hierarquias étnica e racialmente ordenadas dos seres humanos. Para ler o texto de Noura Erakat clique aqui





Sobre a organização da vida e os tempos de trabalho constituinte, uma reflexão feminista


Nas últimas semanas, assistimos a uma aceleração da temporalidade constituinte, do Chile, marcada por jornadas de trabalho que duram até o amanhecer. Escrevemos essas linhas porque, como feministas, a imposição do mandato de uma ética sacrificial e hiperprodutivista como condição desse processo parece insustentável, excludente e contrária a uma política de cuidado. Para ler o texto de Javiera Manzi A., Irune Martinez e Andrea Salazar clique aqui


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