Serge Halimi: O caminho para Cabul
O exército ocidental não pode ser derrotado. Sua derrota é necessariamente provocada por políticos sem espinha dorsal e por auxiliares locais que correm sem luta. Por mais de um século, esse mito da punhalada nas costas alimentou as ruminações dos belicistas e também o desejo de vingança. Lavar uma afronta significa preparar-se para o confronto que se segue. Para apagar a "síndrome do Vietnã" e especialmente o trauma do ataque que matou 241 soldados americanos em Beirute em 23 de outubro de 1983, o presidente Ronald Reagan invadiu Granada dois dias depois. E as imagens do aeroporto de Cabul, humilhantes para os Estados Unidos, aterrorizantes para quem os serviu? Para ler o texto de Serge Halimi clique aqui
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O trabalho examina o desenvolvimento histórico do capitalismo e suas feições atuais, concluindo que a lógica desse sistema engendra uma
sucessão de crises, reais em suas consequências humanas, mas provocadas. O catastrofismo que se instala, justificando políticas de austeridade, não condena o sistema: ele constitui uma artimanha política que converte a gestão da crise em uma técnica de governo e de controle sobre
entes políticos e agentes sociais, somada à maior liberdade concedida
aos movimentos do capital. A revisão bibliográfica a esse respeito indica
que essa estratégia de abandono de compromissos mínimos com o bem-estar das populações e com políticas de desenvolvimento, acrescida da
tomada e exploração de territórios e bens comuns, acentuou-se sob a
égide do capitalismo rentista, especulativo e improdutivo. Sentimentos de
perplexidade, insegurança e desalento instauram então uma situação de
crise existencial, não obstante também persista um movimento de resistência social, na contraface da sociedade de mercado. Para ler o texto de Luiz Inacio Gaiger clique aqui
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