Navegando pelo cinema
Há poucas coisas mais interessantes para os cinéfilos que os primeiros filmes de cineastas que depois se tornariam importantes e influentes. Geralmente eles trazem, ao menos em esboço, obsessões temáticas e elementos de estilo que encontramos em sua filmografia posterior. É o caso de três débuts disponíveis nos canais de streaming: De punhos cerrados (1965), de Marco Bellocchio, Estranhos no paraíso (1984), de Jim Jarmusch, e Ela quer tudo (1986), de Spike Lee. Os dois primeiros estão na plataforma gratuita do Sesc. Os três foram filmados em preto e branco: o de Bellocchio porque ainda era uma opção comum em sua época (meados dos anos 1960) e os outros dois por uma questão de estilo. Coincidentemente, tanto Jarmusch como Lee foram alunos de Martin Scorsese na New York University, e o filme mais marcante deste até então tinha sido Touro indomável, com o magnífico preto e branco da fotografia de Michael Chapman. Mas vamos aos filmes. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
O cinema pode ser uma ferramenta privilegiada para combater e
romper com esses modelos hegemônicos de ver, pensar e representar o outro
dentro de uma lógica de opressão. Ver-se em outra perspectiva, imaginar-se,
descrever-se e reinventar-se pelo cinema é uma forma de descolonizar
imaginários, interrogar as matrizes de representação opressoras e criar
estratégias para a construção de outras, que em vez de reduzir, multiplicam as
possibilidades de existência na ideia de diversidade. Para ler o texto
de Fernanda Polacow clique aqui
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