Karen Greenberg: será que as guerras infinitas se tornarão na política infinita?

 

Se não foi infinita, certamente que a sentem  como se o tivesse sido. Quase 20 anos depois de George W. Bush e a sua gente terem invadido e ocupado o Afeganistão, o governo ali instalado pelos  Estados Unidos da América entrou em colapso, o seu líder fugiu do país, e as  forças armadas treinadas pelos americanos (entretanto bem “recheadas” com bastantes tropas “fantasmas”) evaporaram-se. Muitos dos soldados e polícias do governo que permaneciam oficialmente ao serviço não eram pagos há meses, no meio de uma corrupção massiva  e de uma despesa desconcertante em dólares dos contribuintes americanos. Quatro administrações tinham gasto pelo menos 2,26 milhões de milhões  de dólares a travar diretamente a guerra e mais de 88 mil milhões de dólares a armar e fornecer um exército que, ao fim e ao cabo, acabaria por não combater. Deveria ser a lição máxima em desastre infinito, mas não contem com os militares americanos para aprenderem muito com ela. Para ler o texto de Karen Greenberg clique aqui 

Leia ""Humano": o historiador de Yale, Samuel Moyn, sobre "Como os Estados Unidos Abandonaram a Paz e Reinventaram a Guerra" clicando aqui

Leia ""Ponto de virada": o legado da resposta dos EUA ao 11 de setembro é terror, vigilância doméstica e drones" de  clicando aqui

Leia "Pepe Escobar: 09/09 e 11/09, 20 anos depois" clicando aqui

Leia "11 de setembro: inocentes presos em operações do FBI seguem na cadeia nos EUA" de Murtaza Hussain clicando aqui

Leia "Novo governo atuante do Talibã cheio de linha-dura, nenhuma mulher é "decepcionante" à medida que os protestos aumentam" Entrevista com Nagieb Khaja clicando aqui

Leia "Neoliberais, anti-imperialistas e a questão da China" de Van Jackson clicando aqui

Leia "'A OEA deveria ser extinta', diz Rita Coitinho" clicando aqui