Há na Europa a crença de que a África e a América Latina são os continentes mais corruptos do mundo. Talvez isso não seja uma verdade absoluta. Do batedor de carteiras que rouba turistas nos monumentos históricos das belas cidades ao próprio Rei de Espanha e outros aristocratas e grandes líderes políticos, a corrupção aparece como uma das manchas da Europa. A história da sua civilização também pode ser contada pelos crimes que foram e continuam a ser nela ou por ela cometidos. Apropriação de territórios anexados com violência, corsários patrocinados pela realeza, assassinatos, envenenamentos políticos, lavagem de dinheiro, corrupção ou simplesmente roubo, esta é também a história do velho continente. A corrupção, assegura a Comissão Europeia, leva a menos recursos para a proteção social e os serviços públicos, acentua as desigualdades sociais, desmoraliza a confiança no Estado, nas instituições e nos governos. E representa uma ameaça para a própria democracia. Para ler o texto de Celso Japiassu clique aqui
Rancière vê a crise da Democracia e da Razão
Para filósofo, por trás de atos como o assalto ao Capitólio não há apenas loucura de tolos. Eles são nutridos por uma racionalidade cada vez mais arrogante e por sistema que cultua a paixão por desigualdade, privilégio e opressão do “inferior”. Para ler o texto de Jacques Rancière clique aqui
Noam Chomsky: "Esta geração terá que decidir se o experimento humano persiste ou se destruirá a si mesmo"
O intelectual estadunidense Noam Chomsky, preocupado, pede atenção à conclusão do painel de cientistas, composto por 13 ganhadores do Nobel, que dias atrás resolveu manter o denominado Relógio do Apocalipse em 100 segundos antes da meia-noite. Trata-se de uma forma simbólica de alertar sobre a iminência de um cataclismo global, destacado pelo fim do dia. O Boletim de Cientistas Atômicos, criado em 1947, pediu para que se aprenda com a lição da pandemia para abordar as ameaças que podem acabar com a civilização, como as armas nucleares e a emergência climática. Fechado há cerca de um ano em sua residência, no Arizona, Estados Unidos, por causa da pandemia, considera que ainda é “difícil prever se aprendemos a lição” em relação à necessidade de fortalecer o papel do Estado, acima do mercado, no sistema de saúde. No entanto, apesar do ceticismo, segue acreditando com otimismo que “há avanços rumo a uma sociedade mais humana e solidária, mesmo que com regressões temporárias”. O renomado linguista respondeu questões a respeito do apelo a “despertar”, lançado pelo painel de cientistas aos chefes de Estado das grandes potências. Para ler sua entrevista clique aqui
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