Navegando pelo Cinema
Paula Gaitán, a cineasta que se desafia a esculpir o tempo
Ao transitar
entre linguagens e formatos para falar de memória e eternos retornos, a
diretora franco-colombiana faz um cinema livre e de rara ambição autoral. Para ler o texto de Joana Oliveira clique aqui
Uma estrada com a cara do Brasil
Série 'Transamazônica - Uma Estrada para o
Passado' revisita a obra faraônica e inacabada do regime militar. Para ler o
texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
A noite da consciência negra
'Uma Noite em Miami' é uma intensa
conflagração de posturas sobre ativismo, comercialismo, vaidade, liberdade
individual e responsabilidade coletiva. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Por que o filme Parasita fez história
Há exatamente 1 ano, o longa de Bong Joon Ho se tornou o primeiro filme não falado em inglês a vencer o Oscar de melhor filme. O brilhantismo de Parasita não se encontra em nenhuma alegoria política tecida pelo filme, mas sim na descrição das realidades cruéis de tentar se dar bem em um sistema capitalista configurado contra você. Para ler o texto de Eileen Jones clique aqui
A degradação humana em "São Bernardo" (Leon Hirszman, 1972)
Hoje terminei a leitura de “S. Bernardo”, de Graciliano Ramos, e quase imediatamente pus em prática algo que eu já planejava fazer há muito tempo: assistir a adaptação cinematográfica de Leon Hirszman. É difícil pra mim dizer o que me despertou interesse antes, o livro ou o filme homônimo. Fato é que, seguindo o caminho mais tradicional, me enveredei pela leitura do texto-fonte antes de assistir a adaptação (...) Partindo do princípio de que a qualidade de uma adaptação não está necessariamente atrelada à sua fidelidade ao material basilar, o grande mérito de Hirszman aqui é a forma como ele constrói um filme completamente atmosférico através de tudo, seja pela estética e plasticidade de suas imagens (fotografadas com maestria por Lauro Escorel, em um de seus melhores trabalhos — cada frame aqui é digno de ser ampliado e enquadrado na sala de estar ou no escritório), seja na crueza de sua mensagem ou pelo magnetismo das atuações — com destaque, evidentemente, para o Paulo Honório de Othon Bastos, ora explosivo, ora contido, e progressivamente mais monstruoso e autodestrutivo, e para a Madalena de Isabel Ribeiro (a sequência da igreja ao fim do filme possui um plano completamente centrado nela — no sentido imagético e figurativo — e é um dos momentos mais brilhantes de sua atuação discreta, porém poderosa). Para ler o texto completo de Igor Nolasco clique aqui
Para assistir ao filme "São Bernardo" clique no vídeo aqui
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