José Goulão: Perfil da nova tropa de choque do império
Intelligence Online, uma newsletter internacional que divulga recados dos serviços secretos ocidentais, publica um curto texto sob o sugestivo título “Biden vai acabar na Síria o que Obama começou”. Mais palavras são desnecessárias: a frase vale pelas 10 ou 20 mil palavras de um programa de governo. Ilusões para que vos quero. Basta passar uma vista de olhos pelo currículo belicista do novo presidente dos Estados Unidos da América, Joseph Biden, para antever uma gestão a condizer, pesem embora os floreados e fogos-de-artifício com que foi celebrada a sua conturbada e controversa eleição. O asfixiante aparelho global de propaganda quis fazer passar ao mundo a imagem branqueadora de que uma nova era começa, estamos perante uma ruptura em relação à tragédia dos últimos quatro anos. Nada mais enganador. Como diria o último ditador fascista de Portugal, apresentando a sua “primavera”, estamos perante uma “evolução na continuidade”. Entre Trump e Biden a diferença é de estilo, de polimento, de verniz que tanto agrada à camada bem pensante da comunicação “de referência”. A substância é a mesma, com mais globalismo e menos nacionalismo, uma espécie de “América primeiro em todo o lado” em vez de um doméstico “América primeiro”. Para ler o texto de José Goulão clique aqui
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