Documentário - Moçambique - A Nossa Gorongosa de 04 fev 2021
O
Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, tornou-se uma das mais célebres
histórias de restauração da vida selvagem em África.
Depois
de um quarto de século de guerra civil e turbulência política, que extinguiu
mais de 95% da população de mamíferos de grande porte, uma década de proteção
renovada e cuidadosa conservação trouxe de volta o parque que estava à beira do
abismo.
Mas
para um parque nacional prosperar no mundo de hoje, proteger os animais é
apenas metade da batalha. A Gorongosa também assumiu um poderoso compromisso de
melhorar a qualidade de vida das 200.000 pessoas - e em particular as raparigas
e as mulheres - que vivem perto do parque. Esta é uma nova visão para a
conservação no século XXI, onde pessoas e animais devem coexistir - para o
benefício de todos eles.
No
filme, Dominique Gonçalves, uma vibrante ecologista Moçambicana que dirige o
projeto de ecologia de elefantes da Gorongosa, partilha as inúmeras formas como
a Gorongosa está a redefinir a identidade e o propósito de um parque nacional
africano.
Do
seu próprio trabalho, mitigando o conflito entre humanos e elefantes; aos
clubes comunitários e programas escolares que capacitam as raparigas a evitar o
casamento adolescente e a gravidez precoce; a clínicas de saúde e treinamento
de nutrição para mulheres grávidas e famílias; Dominique leva os espectadores
numa jornada de abertura de olhos que vai transformar a sua compreensão do que
um parque nacional pode ser.
O
compromisso das mulheres incríveis que dirigem estes programas - e a
resiliência das mães e raparigas que são beneficiadas por eles - criam uma
história inspiradora de força e esperança. Como explica Dominique, apenas este
ciclo virtuoso de cuidadosa conservação e desenvolvimento comunitário pode
garantir um futuro positivo para os animais, as pessoas e o planeta. Para
assistir ao documentário (57:40) clique aqui
As categorias raciais do apartheid que ainda são usadas oficialmente na África do Sul
A acusação de fraude contra o professor Glen Snyman por marcar a alternativa "sul-africano" em uma seleção para um emprego em 2017 jogou luz sobre o problema atual da África do Sul com a classificação racial. Snyman havia sido definido pelo governo como "mestiço" (que significa "herança racial mista"). Quase quatro anos depois, a questão levantada pelo caso não desapareceu. A Lei de Registro da População, a pedra angular da política de apartheid que legalizou a discriminação introduzida no país em 1950, dividiu os sul-africanos em quatro grandes grupos: brancos, africanos, negros e indianos — esses termos foram escolhidos para fazer cumprir a política de segregação racial. Para ler o texto de Mohamed Allie clique aqui
Há 60 anos começava a luta pela libertação de Angola
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