segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Documentário - Moçambique - A Nossa Gorongosa de 04 fev 2021

 



O Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, tornou-se uma das mais célebres histórias de restauração da vida selvagem em África.

Depois de um quarto de século de guerra civil e turbulência política, que extinguiu mais de 95% da população de mamíferos de grande porte, uma década de proteção renovada e cuidadosa conservação trouxe de volta o parque que estava à beira do abismo.

Mas para um parque nacional prosperar no mundo de hoje, proteger os animais é apenas metade da batalha. A Gorongosa também assumiu um poderoso compromisso de melhorar a qualidade de vida das 200.000 pessoas - e em particular as raparigas e as mulheres - que vivem perto do parque. Esta é uma nova visão para a conservação no século XXI, onde pessoas e animais devem coexistir - para o benefício de todos eles.

No filme, Dominique Gonçalves, uma vibrante ecologista Moçambicana que dirige o projeto de ecologia de elefantes da Gorongosa, partilha as inúmeras formas como a Gorongosa está a redefinir a identidade e o propósito de um parque nacional africano.

Do seu próprio trabalho, mitigando o conflito entre humanos e elefantes; aos clubes comunitários e programas escolares que capacitam as raparigas a evitar o casamento adolescente e a gravidez precoce; a clínicas de saúde e treinamento de nutrição para mulheres grávidas e famílias; Dominique leva os espectadores numa jornada de abertura de olhos que vai transformar a sua compreensão do que um parque nacional pode ser.

O compromisso das mulheres incríveis que dirigem estes programas - e a resiliência das mães e raparigas que são beneficiadas por eles - criam uma história inspiradora de força e esperança. Como explica Dominique, apenas este ciclo virtuoso de cuidadosa conservação e desenvolvimento comunitário pode garantir um futuro positivo para os animais, as pessoas e o planeta. Para assistir ao documentário (57:40) clique aqui



As categorias raciais do apartheid que ainda são usadas oficialmente na África do Sul 





A acusação de fraude contra o professor Glen Snyman por marcar a alternativa "sul-africano" em uma seleção para um emprego em 2017 jogou luz sobre o problema atual da África do Sul com a classificação racial. Snyman havia sido definido pelo governo como "mestiço" (que significa "herança racial mista"). Quase quatro anos depois, a questão levantada pelo caso não desapareceu. A Lei de Registro da População, a pedra angular da política de apartheid que legalizou a discriminação introduzida no país em 1950, dividiu os sul-africanos em quatro grandes grupos: brancos, africanos, negros e indianos — esses termos foram escolhidos para fazer cumprir a política de segregação racial. Para ler o texto de Mohamed Allie clique aqui



Há 60 anos começava a luta pela libertação de Angola






Ataque a quartel e greve radicalizada alarmaram Portugal e provocaram crise no ministério da ditadura Salazar. Colônia explorada por Lisboa jamais voltaria a ser tranquila. Mas disputas internas mantiveram, até 1968, impasse. Para ler o texto de Diana Andringa clique aqui


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