Politizamos a literatura. Falta agora poetizar a política
Já temos realizado, não é difícil constatar, a politização da cultura, das artes, da literatura. O debate tem sido intenso e carregado de polêmicas, não se chegou a nenhum indesejável consenso, todas as ressalvas preservaram sua pertinência. Que a arte perde liberdade quando comprometida com a política, perde amplitude, perde leveza. Que corre sério risco de envelhecer precocemente, pela atenção tão literal ao presente. Que pode se afastar demais de si e de seus lugares costumeiros, a ponto de se perder. Tudo isso ouvimos e compreendemos. E, no entanto, tão dramático é o contexto, tão urgente o apelo para agir, que por toda parte temos visto artistas e escritores engajados, dispostos a fazer de suas obras atos de denúncia e resistência. Para ler o texto de Julián Fuks clique aqui
Alfredo Bosi
Não é comum uma articulação tão poderosa de crítica literária, pensamento político e História social como a que o professor Alfredo Bosi exibe em sua trajetória. Talvez a culminância esteja na Dialética da colonização (1992). Embora composta de ensaios de idades diversas, uma mesma démarche permite ao autor surpreender a condição colonial em diferentes registros documentais. Para ler o texto de Lincoln Secco clique aqui
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