A ciência tem um problema de racismo
Nós somos os editores de um periódico
científico comprometido em publicar e disseminar estudos de ponta em diversas
áreas das ciências biológicas. Somos 13 cientistas. Nenhum de nós é negro. A
sub-representação dos cientistas negros vai além da nossa equipe, mas tange
autores, revisores e corpo editorial. E não estamos sozinhos. É fácil desviar a
culpa, ressaltar que o periódico científico é um reflexo do establishment científico, para
citar estatísticas. Mas é essa epidemia de negação do papel integral que todos
e cada membro de nossa sociedade desempenham no apoio ao status
quo, falhando em combatê-lo ativamente, que permitiu que o racismo aberto
e sistêmico florescesse, prejudicando as vidas e os meios de vida de negros
americanos, incluindo cientistas negros. A ciência tem um problema de
racismo.
Para ler
o texto da Cell Press, publisher do
periódico Cell, uma das mais importantes revistas científicas do mundo
clique aqui
Ações afirmativas e cotas: as peças se movem no tabuleiro
Em breve, a sociedade brasileira precisará se posicionar novamente sobre as políticas de ações afirmativas, em especial sobre as cotas sociais e étnico-raciais na educação; e, com isso, sobre o modelo de nação que deseja edificar.
Para ler o texto de Fernando de Sá Moreira clique aqui
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