Venezuela: vamos direto ao assunto
A Guerra Fria 2.0 atingiu a
América do Sul com um estrondo – colocando os EUA e esperados lacaios contra os
quatro pilares-chave da integração em andamento da Eurásia: Rússia, China, Irã
e Turquia.
É o petróleo, idiota. Mas há muito mais além do que se consegue ver.
Caracas cometeu o derradeiro pecado capital aos olhos do
Exceptionalistan*; negociação de petróleo ignorando o dólar dos EUA ou as
bolsas controladas pelos EUA.
Lembre-se do Iraque. Lembre-se da Líbia. No entanto, o Irã também está
fazendo isso. A Turquia está fazendo isso. A Rússia está – parcialmente – a
caminho. E a China acabará comercializando toda a sua energia em petroyuan.
Com a Venezuela adotando a petro-cripto-moeda e o soberano bolívar, já no
ano passado o governo Trump havia imposto sanções a Caracas isolando-a do
sistema financeiro internacional.
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Em entrevista à BBC, o ex-presidente do Uruguai diz que a Venezuela se tornou parte da estratégia geopolítica dos EUA e que pode se tornar palco de uma guerra; ele defendeu novas eleições gerais e reconheceu que a crise naquele país prejudica a esquerda como um todo na América Latina.
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A opção tomada pelo Governo português na Venezuela é errada e é totalmente incoerente.
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