O laboratório de uma nova cultura política
Liberdade, união, igualdade, autonomia, possibilidade de errar. Com a experiência de quem ajudou a criar o Fórum Social Mundial – cuja 12ª edição termina neste sábado, 30, na Tunísia –, e uma visão que atravessa décadas de participação em movimentos políticos, o arquiteto e ativista Chico Whitaker fala sobre os valores que sustentam uma nova cultura política.
“Novas formas de organização dos que querem mudar o mundo implicam ter redes funcionando, autonomia de todos os membros e um sistema decisório por livre consenso”, diz ele. “A rede é um processo, uma ligação horizontal entre as pessoas em que a comunicação se dá entre todos e a adesão a uma proposta se faz por convicção — não por hierarquia, disciplina ou ordem”, diz. “A novidade é exatamente a possibilidade de lançar convites no ar e ver quem vem.”
Para Chico, a cultura política que os Fóruns Sociais expressam é anterior a eles e está também presente em fenômenos de grande repercussão global, como a Primavera Árabe, e movimentos como os dos Indignados e o “Occupy”.
Para ler a entrevista de Chico Whitaker clique aqui
“Novas formas de organização dos que querem mudar o mundo implicam ter redes funcionando, autonomia de todos os membros e um sistema decisório por livre consenso”, diz ele. “A rede é um processo, uma ligação horizontal entre as pessoas em que a comunicação se dá entre todos e a adesão a uma proposta se faz por convicção — não por hierarquia, disciplina ou ordem”, diz. “A novidade é exatamente a possibilidade de lançar convites no ar e ver quem vem.”
Para Chico, a cultura política que os Fóruns Sociais expressam é anterior a eles e está também presente em fenômenos de grande repercussão global, como a Primavera Árabe, e movimentos como os dos Indignados e o “Occupy”.
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