ALEMANHA: Política de incentivo à natalidade não emplaca
Sinais de ausência são sempre inquietantes. Na Alemanha, é comum ver escolas
primárias fechando as portas porque não há mais quem as frequente. Nas grandes
cidades, crianças quase não são vistas nas ruas. No ano 2000, a população de
menores de 18 anos no país era de aproximadamente 15 milhões; dez anos depois,
diminuiu para 13 milhões. O declínio de natalidade é uma das grandes
preocupações nacionais e pauta garantida para a imprensa. No entanto, apesar do
falatório sempre grande, são poucos os veículos a ousarem uma abordagem que
escape à obviedade.No mês de fevereiro, o debate foi reaquecido graças à matéria de capa da Spiegel, intitulada “O filho problema” (Das Sorgenkind), que anunciou um novo estudo do governo e tocou sem medo na ferida: dinheiro não faz nascer criança. Por ano, a Alemanha investe aproximadamente 200 bilhões de euros em políticas familiares e de incentivo à de natalidade: auxílio financeiro mensal para toda criança até os 18 anos; acesso gratuito do menor à escola, saúde e medicamentos; licença maternidade de até três anos de duração; salário maternidade; redução de impostos, entre outros.
Para ler o texto completo de Danielle Naves de Oliveira clique aqui
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