ENTREVISTA / ELIANE BRUM: “O bom jornalismo se aplica a tudo o que é da vida”
Conhecida como new journalism ou jornalismo literário, Eliane Brum
prefere classificar como “bom jornalismo” a reportagem que não reduz o mundo,
que busca captar palavras, silêncios, hesitações, texturas e gestos. Detalhes
únicos que enriquecem o texto, que fazem com que o leitor imagine a cena,
desloque-se no tempo e no espaço e se emocione. Natural de Ijuí (RS), a
escritora e documentarista começou a carreira no jornal Zero Hora, em
1988, e defende que a boa matéria é feita na rua. “A reportagem é o exercício de
se despir de si para alcançar o outro. E isso se faz carne a carne.”
Além de escrever, a repórter gosta de ler bons textos e cita o exemplo do conteúdo produzido por João Moreira Salles. Quando ele escreve, Eliane senta melhor no sofá, “antecipando o prazer de ler um perfil bem apurado e bem contado”. Ela admite que o início na carreira como jornalista não é fácil, mas ressalta que “resistir e insistir na reportagem é escolher uma vida com sentido”.
Colunista da revista Época, ela ganhou mais de 40 prêmios, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Ayrton Senna, Ethos e Sociedade Interamericana de Imprensa. Eliane também conquistou o Prêmio Jabuti em 2007, por A vida que ninguém vê e o Prêmio Açores de Literatura de 1994 por Coluna Prestes – O avesso da lenda. Esgotado, este livro é resultado do trabalho de apuração feito em 1993, quando a jornalista percorreu todo o caminho feito pela Coluna Prestes ao longo de 20 anos. “Foi esta reportagem que me forjou como repórter e na qual comecei a conhecer e a me apaixonar pelo Brasil e pelo povo brasileiro”. Ela adianta ao Comunique-se que termina de escrever um novo livro até o meio do ano, mas afirma: “Nunca falo sobre o que estou fazendo até terminar. Seria como um parto prematuro.” Neste Dia Internacional da Mulher, confira a íntegra da entrevista com a jornalista clicando aqui
Além de escrever, a repórter gosta de ler bons textos e cita o exemplo do conteúdo produzido por João Moreira Salles. Quando ele escreve, Eliane senta melhor no sofá, “antecipando o prazer de ler um perfil bem apurado e bem contado”. Ela admite que o início na carreira como jornalista não é fácil, mas ressalta que “resistir e insistir na reportagem é escolher uma vida com sentido”.
Colunista da revista Época, ela ganhou mais de 40 prêmios, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Ayrton Senna, Ethos e Sociedade Interamericana de Imprensa. Eliane também conquistou o Prêmio Jabuti em 2007, por A vida que ninguém vê e o Prêmio Açores de Literatura de 1994 por Coluna Prestes – O avesso da lenda. Esgotado, este livro é resultado do trabalho de apuração feito em 1993, quando a jornalista percorreu todo o caminho feito pela Coluna Prestes ao longo de 20 anos. “Foi esta reportagem que me forjou como repórter e na qual comecei a conhecer e a me apaixonar pelo Brasil e pelo povo brasileiro”. Ela adianta ao Comunique-se que termina de escrever um novo livro até o meio do ano, mas afirma: “Nunca falo sobre o que estou fazendo até terminar. Seria como um parto prematuro.” Neste Dia Internacional da Mulher, confira a íntegra da entrevista com a jornalista clicando aqui
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