Biden poderia impedir o ataque de Netanyahu a Rafah?
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O navio da morte
Há uma sombra de mistério que envolve a biografia daquele que assinava seus livros por B. Traven. No entanto, como o próprio Traven desabafou certa vez, cansado de ser incomodado por investigadores quase paparazziz, “a biografia do homem criativo carece por completo de importância. Não reconhecer o homem através de sua obra significa que ou ele ou sua obra não valem nada. Por isso, o homem criativo não deve ter outra biografia senão sua obra. É nela que expõe sua personalidade e sua vida à crítica dos demais”. Para ler o texto de Alexandre Juliete Rosa clique aqui
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“Para mim, na atual onda de manifestações pela liberdade de expressão nos Estados Unidos, a novidade está em que foram os administradores das universidades que pediram à polícia que atacasse os estudantes”, escreve Branko Milanović, economista sérvio-americano e professor da Universidade da Cidade de Nova York. “Hoje, seu papel é o de ser diretores-gerais de fábricas que se chamam universidades. Estas fábricas possuem uma matéria-prima que se chama estudantes e que convertem, em intervalos regulares anuais, em graduados”, avalia. Para ler seu texto clique aqui
Ensaísta, sociólogo e professor universitário, Eduardo Grüner é autor dos livros "Un género culpable", "Las formas de la espada", "El fin de las pequeñas historias", "La oscuridad y las luces" e uma grande antologia: "Lo sólido en el aire: El eterno retorno de la crítica marxista", entre outros. Participou de revistas como Sitio, Cinégrafo, Conjetural, Confines, El cielo por asalto e El Rodaballo, e sua obra foi reconhecida por diversas instituições. Além disso, participou da Assembleia de Intelectuais em apoio à Frente de Esquerda e dos Trabalhadores. Seu novo livro, "La tentación del desastre", publicado por Red Editorial - acompanhado de um posfácio de Celeste Medrano -, apresenta uma série de debates a partir de autores da antropologia singulares e “heterodoxos”, do século passado, em uma reflexão teórica e política que nos convida a pensar a situação/tentação do desastre atual, produzida pelo capitalismo, tão mundializado quanto autodestrutivo e sem freios à vista. Para ler a entrevista de Eduardo Grüner clique aqui
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minha excêntrica amiga chamada poesia me contou que ela enterrou meu
coração na
montanha mais alta, no pico mais alto e que eu devia ir buscá-lo para preencher
o buraco no
meu peito
quando cheguei, ele estava enterrado debaixo de nada mais além de neve
então pedi carinhosamente para que toda neve entrasse em mim e deixasse que
eu pegasse
meu coração de volta.
bom, eu o peguei, mas minha excêntrica amiga poesia tem desgostado de mim
por eu ser fria
como toda neve que corre em minhas veias, substituindo todo sangue, me dando
um ar menos
humano.
M.h.
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Camila Bezerra: Gestão do RS colocou estado à venda e permitiu deterioração ambiental
Saúde Única: um olhar sobre as enchentes do RS
Joaquim Monteiro: A esquerda deve elevar o debate ambiental à práxis marxista
Fernando Castilho: Haddad se encanta com o neoliberalismo
Graça Druck e Luiz Filgueiras: Por que estamos em greve
Valéria Pilão: Racismo na Escola: não basta remediar
Francisco Fernandes Ladeira: Madonna e a esquerda
Revista Informática na Educação: teoria & prática, v. 26, n. 2 (2023)
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Esta manhã, o exército israelita ordenou que centenas de milhares de refugiados se deslocassem da parte oriental de Rafah para a área já destruída e também superlotada em torno de Khan Younis. Horas depois, começou a bombardear e destruir o lugar. A parte leste de Rafah inclui a travessia de Rafah para o Egito, através da qual alimentos e outras necessidades entram em Gaza. Também inclui a maior unidade de saúde ainda existente. Como a entidade sionista provavelmente continuará em seu padrão habitual, o lado leste de Rafah será completamente destruído. Depois disso, fará o mesmo com sua parte oeste. Não restará um único edifício em Gaza que seja habitável. Para ler o texto completo clique aqui
Salman Rafi Sheikh: Palestina e a queda da democracia neoliberal
Julio da Silveira Moreira: Palestina - Universidades e escolas destruídas
M. K. Bhadrakumar: EUA e Rússia se enfrentam no Níger
Luiz Marques: A opção da Europa pelas trevas
Tarik Cyril Amar: A mágica do Ocidente para esconder sua hipocrisia
Pablo Calvi: A terapia de choque de Javier Milei está destruindo a Argentina
Gavin O'Reilly: Irlanda, Bielorrússia e Grã-Bretanha - hipocrisia da imigração
Yuliya Novitskaya - Alikber Alikberov: "O estudo do Oriente é o estudo de nós mesmos" PARTE 3
José Manuel de Sacadura Rocha: Ensaio sobre a transmutação do homem burguês - parte II
Liza Featherstone: Para salvar o planeta, exproprie os ricos
José Raimundo Trindade: Energia fóssil e meio ambiente - os limites da acumulação capitalista
João Bernardo: Sobre o dinheiro. 7
Mariana Carneiro: Portugal - Para combater alguma coisa é preciso reconhecer a sua existência
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Quando, para seu mais recente longa, “Era uma Vez em Hollywood” (2019), Quentin Tarantino escreveu a cena na qual o dublê Cliff Booth (Brad Pitt) encara uma briga supostamente amistosa com um soberbo Bruce Lee (Mike Moh) ao questionar suas habilidades, o diretor e roteirista inseriu uma fala do astro oriental em dúvida acerca do fato de Cliff ser mesmo um dublê. “Sabe, você é meio bonito para ser um dublê”, afirma Bruce, no set de “Besouro Verde”. “Pois é. Vivem me dizendo isso”, replica Cliff com ironia. Ao ver o bonitão do Ryan Gosling representando o dublê Colt Seavers no filme homônimo do diretor de “Atômica” (2017), “Deadpool 2” (2018) e “Trem Bala” (2022), David Leitch, a lembrança desse hilário momento tarantiniano é inevitável. Mas não somente por perceber os dois atores privilegiados nos padrões de beleza hollywoodianos atuando como dublês e não como astros naquele ambiente de metalinguagem fílmica, mas por notar as dificuldades para se manter em tal ramo da indústria cinematográfica e que, tanto o diretor de “Pulp Fiction” (1994) quanto Leitch homenageiam de modo louvável em suas respectivas obras. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui
Quem estuda a sério o Brasil, mais cedo ou mais tarde, vai passar pelos livros de Darlene J. Sadlier. A professora da Universidade de Indiana em Bloomington é uma das mais devotadas pesquisadoras de temas brasileiros, portugueses e latino-americanos dos Estados Unidos. Já traduzidos para o português ela tem "Nelson Pereira dos Santos", amplo estudo da obra do cineasta, lançado aqui em 2012; "Brasil Imaginado – de 1500 até o Presente"; e "A Diáspora em Língua Portuguesa", este editado em Portugal. Seus outros livros tratam de Fernando Pessoa, Cecília Meireles, escritoras portuguesas pós-revolucionárias, melodramas latino-americanos, a política de boa vizinhança dos EUA na América Latina e o filme cubano "Memórias do Subdesenvolvimento". À espera de uma imprescindível tradução para o português está "A Century of Brazilian Documentary Film – From Nationalism to Protest", publicado em 2022 pela editora da Universidade do Texas. Ali Darlene coloca sua paixão pela pesquisa e sua escrita objetiva e atraente a serviço de uma história do documentário brasileiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Dias perfeitos" - o peso do ordinário
Postado por MIGUEL às 18:54 0 comentários
Veja mais de seu incrível trabalho no vídeo aqui
Postado por MIGUEL às 17:11 0 comentários
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"Juntamente com vários
colegas, tenho trabalhado no tema da dependência da internet há
quase duas décadas. Não é possível elencar a infinidade
de propostas e iniciativas nesse sentido de que ouvi falar
e em que estive envolvido. Gostaria de declarar que foram inúteis, mas em vez
disso revelaram-se deletérias, contraproducentes. A dissociação de uma
sociedade que continua a testemunhar às crianças que o sucesso pessoal, social,
profissional e econômico em todos os setores, assim como a explicitação do
próprio papel parental, passa pela utilização cotidiana das redes sociais,
nada mais fez do que confirmar quão frágeis são os adultos de hoje, levando os
adolescentes a recorrer à internet, vista como interlocutor mais confiável
do que os adultos, constantemente conectados", escreve Matteo
Lancini.
Ele é psicólogo e psicoterapeuta com formação
psicanalítica. Presidente da Fundação “Minotauro” de Milão e
professor do Departamento de Psicologia da Universidade
Milão-Bicocca e da Faculdade de Ciências da
Educação da Universidade Católica de Milão. É diretor do Mestrado “Prevenção
e tratamento do vício em internet na adolescência” e leciona na Escola de
Formação Minotauro em Psicoterapia para adolescentes e jovens. Para ler sus entrevista clique aqui
Postado por MIGUEL às 16:41 0 comentários
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Poema inacabável
Many loved before us, I know
that we’re not new…
– podia começar assim,
com uma dessas canções
profanas e furibundas
a que se regressa sempre
nos partidos tempos da vida.
Mas não creio que o alento possa voltar
a ser o daquelas manhãs de junho
em que uma despedida precoce ditou leis
que eu cumpri demasiado bem.
Que tem isso a ver contigo, dirás,
e a resposta cala-se no meu peito,
asfixia lentamente nas sílabas
do teu nome em forma de punhal,
enquanto eu, o próprio, ando por aí
a ver passar os navios que já não passam
e a preparar tabernas disponíveis
para a velhice que virá.
Já não sou, acredita, esse príncipe
de um reino que quis imundo e breve.
E sei agora que as algemas do amor
doem mais quando os pulsos mal abertos
calafetaram a memória numa travessa
sem espera. De pouco serve importunar-te:
és apenas o álibi dilacerante
de um poema que eventualmente terá
alguma coisa a ver comigo, nada
que mereça a pena que aliás nada merece.
E hás-de ter uma vida, uma família, um cão,
como toda a gente tem mesmo que não tenha,
inventando paliativos cheios de calor,
do sossego, que nunca curaram ninguém
da peste real do amor: esta vontade
de beber por mãos alheias o sangue derramado,
suspenso num sorriso em chamas
sobre o qual já tudo foi dito e ainda nada.
Que te protejam, na noite serrada,
as mais frias certezas e a boca da catástrofe
que não beijou nem quis o poema inacabável.
Manuel de Freitas
Postado por MIGUEL às 19:57 0 comentários
"Hoje o mais estimulante ocorre nas fronteiras, nos espaços de transgressão disciplinar e de fertilização entre diferentes campos científicos, o que exige o recurso a uma panóplia diversificada de ferramentas teóricas e metodológicas" ( Antônio Nóvoa)
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