segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Reflexões sobre o tempo presente

 





O despertar de tudo - mas tudo permanece igual




O livro de David Graber e David Wengrow traz importantes contribuições para popularizar discussões antropológicas. Mas para propor uma nova história da humanidade, acaba se colocando contra décadas de evidências científicas sobre a evolução humana - ignorando a importância da luta de classes. Para ler o texto de Nancy Lindisfarne e Jonathan Neale clique aqui








Com duas sílabas apenas dizemos a palavra guerra




Com duas sílabas apenas dizemos a palavra Guerra, uma das mais ouvidas nestes últimos tempos. Todos querem ter protagonismo para explicarem o porquê, as táticas, as estratégias, os objetivos dos beligerantes, a quantidade de civis mortos, quem apoia ou não e porquê, o desenvolvimento das armas de guerra…e ninguém explica porque os humanos se envolvem cada vez com mais crueldade, não explicam porque não se opta pelo diálogo e concessões, com sanções, não contra os povos, mas contra quem fomenta a guerra. Se queremos a Paz temos que compreender porque é que os poderosos optam pela guerra. Para ler o texto de Luísa Lobão Moniz clique aqui








A economia da atenção




Estamos enfrentando uma convergência de crises cruzadas e que se aplificam reciprocamente: a catástrofe ambiental, a desigualdade explosiva e o caos financeiro que bloqueia os recursos necessários para enfrentar os dramas. O problema principal não é a crise em si, mas sim nossa incapacidade de enfrentá-la. Quantas COPs já tivemos? O que está acontecendo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável? As proclamações ESG [responsabilidade ambiental, social e de governança, no jargão do “capitalismo verde”] ajudam? A questão central é a crise de governança, nossa dificuldade em nos organizar. A política dos governos, instituições internacionais e corporações continua focada em apontar culpados – sempre os outros – e não em construir soluções. Em relação à cidadania, o esforço principal tem sido manter nossas mentes ocupadas com temas secundários. A síndrome do “não olhe para cima” apoia-se na grande indústria de atenção. Para ler o texto de Paulo Ghirardelli clique aqui

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