quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Navegandoo pelo cinema





"A Noite que Mudou o Pop", um dos mais surreais e impressionantes momentos da história cultural recente




Poucas canções, por mais inescapáveis e inesquecíveis que sejam, possuem um legado tão inescapável, inesquecível, e complexo quanto “We Are The World”. A composição de 1985, de autoria de Michael Jackson e Lionel Richie – então em seus respectivos auges de popularidade global – foi o elemento chave do projeto USA For Africa, que visava gerar empatia, consciência e generosas doações em prol das vítimas da fome na Etiópia. Seja pela melodia grudenta, pela letra repleta de sacarose, ou pelo elenco estelar convocado para a gravação beneficente (conduzido pelo maestro e gênio Quincy Jones), dois fatos são inegáveis: “We Are The World” é, sem dúvida, um sucesso integeracional, conhecida mesmo por gerações pouco familiares com o trabalho de seus autores ou participantes mais ilustres; e tal popularidade, ou familiaridade, pode esconder o fato de que, dadas as possibilidades, se trata de uma canção bastante aquém do potencial de qualquer um dos envolvidos. É importante rememorar estes dois pontos antes de apertar o play em “A Noite que Mudou o Pop” (“The Greatest Night In Pop”, 2024), documentário dirigido por Bao Nguyen e disponível via Netflix. Para ler o texto de Davi Caro clique aqui


 





Leonor nas Cidades - "Baan"




Há demasiados filmes portugueses sobre a juventude. Nem tantos sobre Lisboa. O novo filme de Leonor Teles é sobre ambas. Não que Lisboa não seja cenário ou motivo de atenção na não-ficção, mas é mais raro surgir como personagem na ficção. Para ler o texto de Josina Almeida clique aqui









Uma mulher e uma obra sufocadas por um corpete




A figura da duquesa Elisabeth Amalie Eugenie da Baviera, Imperadora da Áustria e Rainha da Hungria, popularizou-se no cinema com o rosto de Romy Schneider na trilogia Sissi. Aquilo era uma caixa de bombons que edulcorava a imagem da imperatriz para consumo de massas. É bem diferente a proposta de "Corsage", que se concentra nos anos de 1877 e 1878, quando Elisabeth completa 40 anos e sente a idade pesar sobre sua aparência sempre irretocável. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui


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