Navegando pelo cinema
"Pobres Criaturas", de Yorgos Lanthimos, encanta em sua criatividade, inventividade e estranheza
Em algum lugar fantasioso entre o século XIX e o início do século XX, Bella Baxter é trazida de volta à vida pelo cientista Dr. Godwin Baxter, em uma experiência um tanto quanto “frankensteinriana”. Com um corpo de mulher adulta e uma cabeça de quem ainda está descobrindo o mundo, Bella vive uma espécie de “coming of age” um tanto quanto absurdo, em que descobre a complexidade da vida em sociedade, o sexo e a crueldade humana. Esse é o mote central de “Pobres Criaturas” (“Poor Things”, 2023), filme do grego Yorgos Lanthimos baseado no livro “Poor Things: Episodes from the Early Life of Archibald McCandless MD, Scottish Public Health Officer” (1992), do escocês Alasdair Gray. Para ler o texto de Renan Guerra clique aqui
Analisando Sofia Coppola: "As Virgens Suicidas" (1999) e a angústia"
Freud, na virada do século XIX para o XX, teve uma ideia interessante e que viria ser a pedra fundadora da psicanálise: escutar clinicamente as mulheres. Pela própria limitação do tempo histórico muita coisa ficou de fora, restando aos futuros psicanalistas dar conta de desenvolver a teoria e adaptá-la ao novo tempo. Reassistir "As virgens Suicidas" à luz da psicanálise ganha um tom mais íntimo, complexo e visceral. Para ler o texto de Alan Alves clique aqui
"The Dead Zone": o vale do sono
Johnny (Christopher Walken) desperta de um longo sono, de um coma de cinco anos, saberemos depois. É o rosto do Dr. Sam Weizak (Herbert Lom) que o seu olhar encontra, quando acorda. As primeiras expressões do protagonista são de incredulidade, por não haver ferimentos visíveis, nem ligaduras, num corpo que esteve envolvido num acidente de automóvel tão violento. Para ler o texto de Vítor Ribeiro clique aqui
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