Navegando pelo cinema
Fespaco 2023/3: A política nunca está longe
É uma banalidade: qualquer imagem é política. Tomar a política como tema deste terceiro artigo sobre filmes de Fespaco é, portanto, muito amplo. Os filmes, no entanto, se destacam por sua vontade política demonstrada, seja para lidar diretamente com os combates políticos e tomar ativistas como sujeito, ou que eles claramente fazem parte de uma história política. Eles também são políticos? A questão poderia ser: eles estão operando politicamente, ou seja, emancipadores? Eles constroem assim a liberdade do espectador em vez de afirmar uma mensagem para engolir? Para ler o texto de Olivier Barlet clique aqui
"Paraíso em Chamas"
Numa região operária da Suécia, as irmãs Laura, Mira e Steffi sobrevivem sozinhas, deixadas à própria sorte pela mãe ausente. Com o verão chegando e sem os pais por perto, elas levam uma vida anárquica, sem preocupações. Mas quando o conselho tutelar convoca uma reunião, Laura precisa encontrar alguém que se passe pela mãe. À medida que o momento da reunião se aproxima, as três garotas se veem forçadas a encarar os conflitos entre a liberdade e a dura realidade do amadurecimento. Para ler o texto de Daniel Cury clique aqui
Os 10 primeiros filmes de Jean-Luc Godard
Gênio, provocador e revolucionário, Jean-Luc Godard mudou o curso da história do cinema com seu filme de estreia, “Acossado” (1960), uma rara obra em sua filmografia que sobrevive acima do bem e do mal no Fla x Flu do ame-o ou odeie. Suas obras que vieram na sequência, porém, navegam num oceano de clichês reducionistas por parte dos detratores que elevam termos com “cabeçudo” e “chato” ao status de arte. Com uma carreira vastíssima (seu primeiro curta, “Operação Concreto”, data de 1954; seu trabalho mais recente, o longa “Adeus a Linguagem”, é de 2014), se perder na obra de Godard é um risco sério, mas há algumas pistas que podem facilitar o caminho de interessados, como atentar-se às suas fases. Para ler o texto de Marcelo Costa clique aqui
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