quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Navegando pelo cinema

 





Jonathas e a arte do deslocamento




Na Bienal de Veneza de 2022, o pavilhão brasileiro acolhia os visitantes por uma orelha mas, em certos momentos, também os expulsava pela outra. A exposição partia de mais de 250 expressões populares que são figuras de linguagem baseadas no corpo, muitas das quais inspiravam esculturas, fotografias e uma videoinstalação. A entrada e a saída, por exemplo, representavam “entrar por um ouvido e sair pelo outro”. Uma das obras, que dava título ao pavilhão, era Com o Coração Saindo pela Bocaum coração inflável que, de tempos em tempos, emergia de uma boca no teto e progressivamente ocupava quase todo o espaço da sala. O público era obrigado a negociar sua posição ou mesmo deixar o recinto. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







"Othelo, O Grande"




A primeira vez que ouvi falar de Grande Othelo foi através de minha avó. Na época, eu trabalhava em locadora e ela havia me perguntado se lá havia disponível os filmes dele junto do Oscarito. Ela assistia nos cinemas de rua durante a infância, levada pelo meu bisavô. Eu era bem novo, tinha apenas dezessete anos e meu repertório sobre o cinema brasileiro era muito limitado. Estava fascinado com "Cidade de Deus" e a referência cômica era "O Auto da Compadecida" (ainda está no meu ranking). Ao ouvir aquele nome, até então desconhecido, imaginava um Tony Tornado comediante. Para minha surpresa, ao ver a imagem no Google, me deparei com aquele sujeito baixinho e de rosto simpático. Fui buscar sua filmografia, seus trabalhos, e me deparei com o genial "Macunaíma", que havia no acervo da loja. Também o reconheci em reprises da Escolinha do Professor Raimundo, como Eustáquio. Grande Othelo era um comediante e tanto! Mas foi quando assisti "Rio, Zona Norte", de Nelson Pereira dos Santos, que me surpreendi com sua atuação. Que ator completo! Hoje é um filme que possuo na minha coleção e com grande destaque. Para ler o texto de Alvaro Goulart clique aqui





Céu em Chamas”: fogo que arde sem se ver




Cliché número 1: o filme de Verão, desde o incontornável Rohmer a todos os primeiros filmes feitos a partir de memórias de um Verão adolescente. Os banhos de mar, os amores e desamores, os jantares no jardim, as conversas inebriadas de vinho e de poesia. Para ler o texto de Daniela Rôla clique aqui


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