A língua em destaque
O português é uma língua estranha?
A nossa língua esconde umas quantas surpresas… Os linguistas e os antropólogos, de vez em quando, trazem-nos notícias de línguas cheias de palavras com um significado tão esmiuçado que ficamos a pensar: por que razão alguém criou uma palavra para dizer precisamente aquilo? Outras vezes, é a gramática dessas línguas exóticas que nos espanta: há línguas com mais de um milhão de formas diferentes para cada verbo; outras em que os verbos são todos irregulares; umas quantas que dividem os nomes entre animados e inanimados; entre muitas outras maneiras de nos espantar. Para ler o texto de Marco Neves clique aqui
A língua pretuguesa enquanto pátria
Em um ensaio famoso, publicado em 1985, a pensadora indiana Gayak Spivak perguntou: “Pode o subalterno falar?” Talvez seja o caso de levarmos a pergunta um passo além: “pode o pretuguês falar... sem ser corrigido?” O pretuguês se basta? Precisa ser escoltado pela norma culta? Para ler o texto de Alex Castro clique aqui
Política da língua como prática da decolonialidade: uma reflexão começada
Este ano, no Dia Mundial da Língua Portuguesa, por ocasião da cerimónia de entrega do Prémio Camões atribuído em 2021, a premiada, a escritora moçambicana Paulina Chiziane apelou à descolonização da língua portuguesa. Deu conta de como teve de enfrentar, quando começou o seu percurso literário, indicações normativas sobre o português que não devia usar – «os teus escritos não são bem bem bem na língua portuguesa» – , como se devesse abdicar da língua como a conhecera, a língua do lugar em que a vivera, e do português que realmente devia usar. Para ler o texto de André Barata e Liliana Coutinho clique aqui
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