Viver é muito perigoso
"Cangaço Novo" e "Nostalgia", duas incursões ao passado. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui
Incompatível com a Vida
Orlando, Minha Biografia Política
Festival do Rio: "Incompatível com a Vida" & "Orlando, Minha Biografia Política"
Eliza Capai ficou grávida e decidiu filmar um modesto diário de sua gravidez. Com o passar do tempo, tomou conhecimento de que o feto tinha uma malformação que o tornava, segundo o diagnóstico médico, “incompatível com a vida”. Seguiu em frente com o filme, registrando sua consternação, seu sofrimento físico e psicológico, bem como a preparação para um aborto. No Brasil, esse diagnóstico é o único capaz de permitir uma interrupção legal da gravidez – o que, mesmo assim, não é fácil de obter para quem não tem dinheiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
O filósofo e escritor transgênero espanhol Paul B. Preciado considera que Virginia Woolf escreveu a biografia dele em 1928. Era Orlando, romance em que o/a personagem-título muda de sexo no meio da narrativa. Em seu filme de estreia, Paul se propõe “atualizar” o livro de Virginia mediante as experiências de 26 pessoas trans contemporâneas de diversas procedências e idades, dos oito aos 70 anos. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"A Ilha de Bergman", de Mia Hansen-Løve
Há tanto de Ingmar Bergman em Fårö que é impossível não falar do cineasta logo na chegada à ilha ou ainda antes. Para quem vem de fora, a impressão é que o artista é maior que o local que adotou para viver e morrer, a partir dos anos 1960. O primeiro obstáculo de Mia Hansen-Løve é se despregar de Bergman sem deixar de reverenciá-lo. Para tanto, coloca na ilha outros artistas, outros cineastas. Sua protagonista em "A Ilha de Bergman" pode ser ela mesma em versão camuflada: como Bergman, a parisiense sabe que alguns realizadores estão sempre falando de si mesmos, a bordo do mesmo filme – apesar das diferenças. Na terra de Bergman, Hansen-Løve faz da viagem ao desconhecido o retorno ao interior de sua protagonista, Chris (Vicky Krieps). Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui
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