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"Festival de cinema italiano no Brasil" terá pré-selecionados ao Oscar entre os 32 filmes de sua programação
Evento gratuito com filmes inéditos e retrospectiva de comédias clássicas italianas começa dia 08 de novembro em mais de 50 cidades brasileiras. Pode conferir os 32 filmes programados a partir de 8 de novembro até 9 de dezembro, gratuitamente. Além disso, a partir do mesmo dia 8, uma seleção dos longas estará disponível online através do site do festival. O público brasileiro terá a oportunidade de assistir quatro filmes pré-selecionados pela Itália na sua escolha pelo representante do país na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024. Para ler o texto de Cauê Petito clique aqui
"Besouro Azul" não surpreende ou inova, mas entretém e diverte abraçando a latinidade e contornando o óbvio
Criado na década de 1930 e originalmente publicado pelas extintas editoras Fox e Charlton Comics, “O Besouro Azul" foi incorporado à DC Comics somente em 1985 como um dos personagens centrais da maxi-saga “Crise Nas Infinitas Terras” (doze edições em 1986). Na DC, o herói passou por uma reformulação que o distanciava de sua encarnação original e o reapresentava à um público que tinha pouco interesse por personagens tão antigos e antiquados – especialmente numa época em que obras como “O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, e “Watchmen”, de Alan Moore, quebravam paradigmas e redefiniam os limites das HQs como obras de arte junto ao consciente coletivo. Por anos tido como um personagem coadjuvante em histórias de maior impacto (como a própria “Crise”, ou o grande golpe de publicidade que foi “A Morte do Superman”, em 1992), o "Besouro Azul" permaneceu por anos como um “herói lado B”, cômico demais para ser um dos protagonistas, porém com uma mitologia grande demais para ser totalmente esquecido. Para ler o texto de Davi Caro clique aqui
“Terra de Deus” – O Fraquejar dos Ímpios
Poder-se-ia dizer que se a terra é de Deus, então os homens que nela caminham são os ímpios, pois nela não sabem andar, nela não conseguem estar, com ela não conseguem comungar. Se a luta é com o frutífero, então o mais pecaminoso é nela não conseguir frutificar e fazer crescer algo mais do que não só a desconfiança e a raiva (contida ou incontida) e, acima de tudo, a impiedade. Se a terra é de Deus, então esse fruto é o da sua existência, no tempo e através do tempo. E o tempo de Deus é infinito e mostra-se pelo passar do Sol e pelo passar das estações, pelo gelo e pelo degelo, pelo correr dos rios, pelo chegar, vir e ondular do mar. A terra está. O homem morre. A terra é força. O homem desvanece. Por isso mesmo, Lucas (Elliott Crosset Hove) fraqueja e vai ao chão quando, pela primeira vez, põe os pés na terra que não é a sua: a Islândia inóspita para quem não a conheça, longínqua para quem nunca a tenha caminhado e atravessado, e para ele, o espaço-vetor de uma fé que virá a ser fortemente testada. Para ler o texto de Luís Miranda clique aqui
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