Navegando pelo cinema
Fofo e divertido, "Tangos, Tequilas e Algumas Mentiras" brinca com as diferenças entre argentinos e mexicanos
Nove anos atrás, Amaia, uma bela garota basca, saiu para encher a cara após o término de seu noivado, e topou com Rafa, um sevilhano que nunca tinha saído da Andaluzia. Os dois quebraram o pau no bar, se desentenderam, e acabaram na cama. Quando acordou, Rafa percebeu que Amaia havia voltado para o País Basco, e decidiu ir atrás do seu amor. Esse era o ponto de partida de “Oito Sobrenomes Bascos” (2014), divertida comédia de costumes espanhola que fez um sucesso danado nas bilheterias de seu país de origem, a ponto de render uma” continuação” no ano seguinte, “Oito Sobrenomes Catalães” (2015). Para ler o texto de Marcelo Costa clique aqui
Festival do Rio 2023: "A Paixão Segundo G.H."
No imaginário burguês, o quarto de empregada é um território de exclusão. Ainda que parte da casa ou apartamento, esse sucedâneo da senzala é um local onde os patrões raramente entram e com ele pouco se importam. Na arquitetura, equivale ao mito de que a empregada doméstica é “parte da família”, mas uma parte à parte, que deve permanecer segregada dos demais aposentos, dos quais se separa pela cozinha e a área de serviço. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Festival do Rio 2023: "Roberto Farias - Memórias de um Cineasta"
Talvez pelo “s” acrescentado por engano ao seu sobrenome numa família Faria, Roberto Farias (1932-2018) ficou sendo o mais coletivista, o mais enfronhado na comunidade cinematográfica entre todos os Faria. Diplomático até a medula, foi ele (junto ao irmão Riva) a locomotiva de uma das produtoras mais ativas (e lucrativas) no cinema brasileiro dos anos 1960 e 1970, além de comandar a Embrafilme no seu período mais bem sucedido. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"A Sibila", obra infilmável?
Sublinhamos que nem Manoel de Oliveira, um colaborador de longa data em atribuir imagética aos escritos de Agustina Bessa-Luís, se atreveu a adaptar o que muitos consideram a sua obra-prima - “A Sibila” [publicado em 1954]. Portanto, quatro anos após a morte da escritora, o tão desejado romance finalmente é alvo de uma adaptação cinematográfica, estando Paulo Branco na alçada da sua produção (quem mais?), confiando o projeto a Eduardo Brito, um realizador que, até então, apenas se aventurou em formatos curtas’. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário