Navegando pelo cinema
Em atuação à câmera do marido, a mulher retira os óculos escuros e soa mais livre – muito mais – do que na vida real, na qual desempenha o papel de mulher de um empresário. Com o companheiro, ela realiza pequenos filmes por diversão, para apresentar a amigos, em casa, entre os anos 1930 e 1940, antes da Segunda Guerra Mundial. Estamos sob seus olhos, e o retirar dos óculos prenuncia o que essa mulher pode ser. Ela pode mudar. Descobre, ao longo de A Mulher de um Espião, que seu mundo ao redor não é exatamente como imaginava: a política bate à porta de sua bela casa, e seu marido, saberá mais tarde, não é apenas um empresário – ainda que negue ser um espião. Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui
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