Navegando pelo cinema
"Holy Spider": dilemas da distância
Não é fácil para um cineasta quando resolve instalar o seu ponto de vista num compromisso entre aquele que cheira o toque da perversão e o que, ao mesmo tempo, observa de forma crítica e vigilante um determinado estado de coisas. Já era assim, de uma certa forma, com "Gräns" (Na Fronteira, 2018), no qual as reflexões sobre as questões de género surgiam soterradas pelo imaginário mundo de trolls e body horror. A mesma coisa acontece com "Holy Spider" (2022), o mais recente filme do iraniano-dinamarquês, Ali Abbasi. Para ler o texto de Carlos Natálio clique aqui
"Cambaúba"
Ao se mudar para a rua da Cambaúba, a documentarista Cris Ventura se depara com a experiência de que habitar é constituir uma trama complexa de temporalidades e passa a perceber a confluência das cosmologias, lendas e narrativas de ocupação do território dos antigos goyazes. A rua é assombrada pelo fantasma do Anhanguera e pela índigena Cari, que fora aprisionada no Rio Vermelho por uma maldição, e para se libertar precisará da flecha que atravessa os tempos. Para ler o texto de Vitor Velloso clique aqui
"Cidade Rabat", de Susana Nobre - Somos todos aliens
Susana Nobre estreou o seu mais recente filme na Berlinale por entre grande aceitação e elogio e compreende-se perfeitamente: é um filme que carrega dentro de si a capacidade de se sentar e olhar para temas dos quais não se fala em abundância, sobretudo na sociedade portuguesa, onde o silêncio é muito mais ensurdecedor do que as palavras. Para ler o texto de Cátia Santos clique aqui
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