Navegando pelo cinema
Cuidando de pássaros e de crianças
Quando estive em Délhi, em 2005, uma das visitas mais impressionantes que fiz foi a um hospital de pássaros que ficava nos fundos de um templo jainista. Muitas dezenas de aves estavam alojadas em grandes gaiolas e sendo submetidas a tratamento em instalações que não se caracterizavam exatamente pela higiene. As coisas parecem bem mais organizadas na pequena clínica dos irmãos Saud e Nadeem, ex-fisiculturistas devotados ao resgate de milhafres pretos (um tipo de ave de rapina) feridos ou impossibilitados de voar. Eles – homens e pássaros – são os protagonistas de "Tudo o que Respira" (All That Breathes), um dos favoritos ao Oscar de longa documentário. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Arquitetando males à lá Canijo
Convém declarar que no cinema de Canijo o processo acaba sempre por ser a atração dos seus projetos, e nele concentra-se uma ação performativa intensamente arrastada, seja nos atores e a sua maleabilidade para aquilo que chamamos de “realismo” (o nosso senso perante essas representações), ou por outra, pela construção de uma instalação visual, cénica e sonora. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
"Stars at Noon": o corpo Denisiano continua a desenhar o contágio
É inumerável a quantidade de vezes que me falam da ‘desarticulação’ nos filmes de Claire Denis. Não é fácil de descrever, dizem. Não é evento possível de localizar. Mas é uma sensação indigerível. O seu mais recente filme "Stars at Noon" (Stars at Noon – Paixão Misteriosa, 2022), o segundo filmado durante e a partir da pandemia do Covid-19 depois do seco e palavroso "Avec Amor et Acharnement "(Com Amor e Com Raiva, 2022), não foi excepção. Para ler o texto de Susana Bessa clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário