Navegando pelo cinema
O
livro “Monika”, de
Alain Bergala, publicado
na França em
2005, propunha uma leitura
poética do filme
homônimo de Ingmar
Bergman (1953) do
ponto de vista da
criação. Como o fato de
um diretor homem
estabelecer relações pessoais
e afetivas com sua
atriz determinam a
forma final da
obra. Bergala defende
que alguns filmes na
história do cinema,
dos quais Monika
e o Desejo
é o caso exemplar, merecem
ser analisados para
além da sua
fábula ou da
análise semiológica mais estrita.
Necessita-se pensar como
as relações pessoais
entre diretor e atriz
determinam a construção
de planos e sequências
e a atuação
da atriz principal (Harriet
Andersson). Propomos fazer
uma leitura sociocultural feminista trazendo-a para
a perspectiva da
crítica e pesquisa universitária contemporâneas, pois as
relações de gênero fora e dentro das multitelas passaram por profundos
questionamentos relativos às
desigualdades e violências
nas estruturas sociais e representacionais que emolduram e normatizam as
diferenças entre masculinidades e feminilidades. Para ler o texto de Pedro Maciel Guimarães e Karla Bessa clique aqui
Em 1972, ano em que O PODEROSO CHEFÃO estreou, os estúdios norte-americanos também lançaram filmes que entraram para a história, como CABARÉ, que infelizmente não está disponível no streaming. Indicamos 5 filmes lançados no mesmo ano e que são exemplos do espírito de ousadia e inovação que animava a indústria do cinema naquele momento. Para ver os trailers dos cinco filmes indicados e muitos mais filmes clique aqui
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