Navegando pelo cinema
"Illusions perdues": o fim da inocência
Por defeito ou por hábito, os dois filmes de que me fui lembrando enquanto via "Illusions perdues" (Ilusões Perdidas, 2021) de Xavier Giannoli foram "The Age of Innocence" (A Idade da Inocência, 1993) de Martin Scorsese, e "Some Came Running" (Deus Sabe Quanto Amei, 1958) de Vincente Minnelli. A primeira referência parece mais óbvia: o fôlego romanesco e o fresco social presente no novo Giannoli dão o retrato ao pormenor da capital francesa no século XIX, dividida entre Realistas (aristocratas e clero) e Liberais (gente comum), algo que o cinema cada vez ousa menos (grandes produções com marca de autoria); não tivesse existido o "J’accuse" (J’accuse – O Oficial e o Espião, 2019) de Roman Polanski, teria dificuldade em referir outro exemplo em anos recentes. E gosto de escrever no calor das emoções e das reações, sem recurso a mais informação do que aquela que vem de mim ou da ficha do filme no IMDb. Para ler o texto de Ricardo Gross clique aqui
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