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Mães Paralelas, novo filme de Almodóvar, é emocionante manifesto contra o fascismo
"A diferença de Mães Paralelas para os outros filmes de Almodóvar é que agora o diretor espanhol sabe que o Ocidente vive um momento crucial de sua história: há chances de enterrar os horrores do franquismo e do fascismo, mas também paira a iminência de cair, novamente, nas mãos da “cadela do fascismo que está sempre no cio”, escreve Marcelo Hailer, mestre em Comunicação e Semiótica e doutor em Ciências Sociais, professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). Para ler seu texto clique aqui
Espanha, verão de 1993. Após a morte de sua mãe, a pequena
Frida, de seis anos, se muda de Barcelona para o interior da Catalunha para
viver com seus tios, que agora são seus responsáveis legais. Antes do verão
acabar, a garota terá que aprender a lidar com suas emoções e se adaptar a sua
nova vida com sua nova família. Baseado na história da diretora Carla Simón, “Verão
1993” é um retrato emocionante sobre família, apresentado com naturalidade,
e que conta com atuações impressionantes das meninas Laia Artigas e Paula
Robles. Vencedor do Prêmio de Melhor Filme de Estreia no Festival de Berlim, a
obra representou a Espanha no Oscar. O filme é falado em catalão. Para assistir
ao trailer clique no vídeo aqui
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