terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Mia Couto - O mapeador de ausências: nostalgia e recriação de um tempo perdido





"Tudo o que não se converte em história se afunda no tempo", lê-se ao final de "O mapeador de ausências", de Mia Couto. Ele tece uma trama de ausências e esquecimentos, de resgate e rejeição dos tempos passados. Revisita o passado colonial de seu país, a guerra de independência, o racismo. Para ler o texto de Sérgio Abranches clique aqui

 




Discursos contra hegemônicos em "A varanda do frangipani", de Mia Couto



Mia Couto, em  "A varanda do frangipani", apresenta, como mundo possível ficcional, a Fortaleza de São Nicolau que, com a independência de Moçambique, acabou desprovida de suas funções. Durante a Guerra de Desestabilização (1977—1992[1]). É nesse cenário que se desenrolar a história de Ermelindo Mucanca, trazido de volta à vida, no corpo do inspetor Izidine Naíta, pela ação fazer halakavuma, ser mágico-mítico-místico, na condição de xipoco, que lhe dá sete dias para expiar e tornar a morrer. Recorrendo a estratégias de construção narrativas comuns a literaturas da América Latina — Novo Mundo, como África —, o autor constrói um discurso contra-hegemônico inscrevível no que, apropriadamente, se pode chamar de Real Animismo Africano, em comparação com o Real(ismo) Maravilhoso ou Mágicolatino-americano. Para ler o texto de Flavio Garcia clique aqui



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