Navegando pela literatura e pelo teatro africanos

 

2021: minha descoberta do romancista Khalil Diallo

Dois romances decisivos para a literatura francófona: é assim que Carl Pierrecq descreve as obras do escritor senegalês Khalil Diallo. Ele entrega à Africultures sua leitura de À l'orée du trépas (2018, L'Harmattan Senegal) e a Odisseia dos Esquecidos (2020, L'Harmattan Senegal e 2021 publicado por Emmanuelle Collas). O primeiro foi finalista do Orange Book Prize, do Ivory Prize e do Ahmadou Kourouma Prize em 2019 e o segundo, finalista do Ahmed Baba Prize, do Ahmadou Kourouma Prize e do Mare Nostrum Prize. Para ler o texto de Carl Pierrecq clique aqui

Poesia: "As ruínas são o futuro do mundo"

"As ruínas são o futuro do mundo", eis o que afirma a belíssima coletânea de poemas de Stève Wilifrid Mounguengui, publicada no início do mês de março de 2021, um ano após o início deste "fim do mundo" iniciado pela pandemia, às edições juvenis La Kainfristanise, que dirige com Sarah Combelles e cuja ambição declarada é nada mais nada menos do que “misturar vozes e reencantar o mundo”. Para ler o texto de Annie Ferret clique aqui

Um aceno para Hassan El-Hassani 

Ele não para de rir, seu riso é contagiante, foi o que outro moudjahid disse sobre ele que, como Bencheikh, esse é seu nome verdadeiro, não esperou 1954 para se revoltar contra a ordem colonial, Mohand Said Mazouzi que conta em suas memórias: "Vivi o pior e o melhor", como Hassan Bencheikh fez todos os presos rirem, conseguiu fazê-los esquecer a angústia da prisão, ele sabia o que estava fazendo, foi o que disse em entrevista a Zoubir Zemzoum após seu retorno dos Estados Unidos, no final de Visita de Estado de Chadli aos Estados Unidos (abril de 1985), que lhe rendeu homenagem comemorando seu septuagésimo aniversário em São Francisco. Ele fazia esquetes no meio da prisão, era o que Mohamed Boudia ia fazer nos anos 1950, mas aqui é um registro muito mais trágico. Para ler o texto clique aqui