As duas faces da indústria cultural
Há pouco mais de setenta anos o conceito de
“indústria cultural” foi publicado pela primeira vez, em Dialética do
esclarecimento, livro que marcou toda uma área do pensamento europeu da época.
Vale ainda a pena usar esse conceito na acepção original, segundo a teoria
crítica da sociedade da chamada Escola de Frankfurt, e
não nas versões puramente descritivas e neutras, para não dizer insípidas, que
surgiram depois? Considerando a polêmica que sempre o cercou e as grandes
mudanças que ocorreram na sua área de aplicação, a questão é oportuna. Na busca
de resposta, procederei em três passos. Primeiro, farei uma reconstrução
sumária da corrente de pensamento que deu origem ao conceito. Depois,
tratarei dele próprio, ao reconstruir seus traços
fundamentais. Finalmente, tratarei da questão da sua relevância nas
condições atuais.
Para ler
o texto de Gabriel Cohn clique aqui
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