O protesto se nega a morrer em meio à pandemia de coronavírus
Imagens dos manifestantes em Beirute, em dezembro, e logo abaixo, o mesmo lugar em 26 de março
A curva, a do protesto, alcançou um pico muito elevado nos primeiros dias de março, quando as praças de algumas cidades se encheram para criticar as primeiras medidas de confinamento pela Covid-19 ou, em outros casos, a inação governamental perante a crise – como aconteceu em muitos países asiáticos –, e caiu radicalmente quando o coronavírus começou a se espalhar entre a população. Essa foi a evolução das recentes manifestações de expressão do mal-estar social, segundo o gráfico elaborado pelo Projeto de Localização de Conflitos e Dados sobre Incidentes (Acled, na sigla em inglês), uma das iniciativas mais certeiras na análise de fatos violentos. A crise sanitária da Covid-19 sacudiu o mundo num período de especial convulsão nas ruas. Uma época marcada pelas passeatas dos chilenos contra as elites; pelos coletes amarelos enfrentando o Governo na França; pelas manifestações dos libaneses, contra a ordem sectária estabelecida; dos argelinos contra le pouvoir (o poder) encarnado por Buteflika; dos iraquianos indignados com o desgoverno do seu país...
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