"Encostas-te ao meu corpo..." - Casimiro de Brito
Encostas-te ao meu corpo. E ardo.
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Deitas-te. Respiras-me. A terra começa a tremer.
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Amar é morrer com alegria.
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Amo-te. E é como se dançasse com uma ilha.
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Amar-te é uma obra de arte.
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Do elogio do instinto. Talvez seja o começo de um novo livro.
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O amor é uma chaga invisível. Interior
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Se não me sentem o coração cegos estão.
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Para prender o outro é preciso aprendê-lo.
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Entrar, que delícia! Mas sair, dói.
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Luz orgíaca — a do teu corpo amante.
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O delicado e glorioso poder do côncavo — das bocas femininas.
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Desteço com os olhos as tranças da minha amada
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Um bago de uva? Não, o bico do teu seio!
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Só o amor conserva.
Casimiro de Brito
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