"Ver o racismo como um 'problema dos negros' é um privilégio dos brancos"
O Brasil longe de ser uma democracia racial, como inúmeros fatos demonstraram ao longo de 2017. A demissão do apresentador William Waack, da TV Globo, depois de dizer que uma buzina insistente era “coisa de preto”, uma festa em que secundaristas se fantasiaram de faxineiras e entregadores de pizza, a fala do ministro Luís Roberto Barroso sobre Joaquim Barbosa ser um “negro de primeira linha”, os novos ataques online sofridos por personalidades como a atriz Taís Araújo, a apresentadora Maria Júlia Coutinho e a Miss Brasil 2017, Monalysa Alcântara, entre outros, ampliaram o debate sobre o tema. Os brancos, porém, pouco discutiram sobre seu papel nessa história.
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