Conseguiremos algum dia curar as doenças que mais matam?
O ano de 1953 marcou
para sempre o campo das Ciências da vida. Naquele ano, o britânico Francis
Crick e o americano James Watson decifraram a estrutura de dupla hélice do DNA.
O DNA é o material que carrega a informação genética de uma geração a outra.
Anos depois, em 1990, o Projeto Genoma Humano foi lançado. Foi um esforço
internacional de US$ 3 bilhões (R$ 10 bilhões em valores atuais) para mapear e
sequenciar o DNA. Em 2001, o projeto de sequenciamento terminou, criando novos
caminhos para tratar várias doenças ao redor do mundo. Em 2014, a empresa
Illumina, dos EUA, desenvolveu uma máquina de sequenciamento capaz de criar um
genoma por cerca de US$ 1 mil (R$ 3,2 mil). Um ano depois, o campo das Ciências
da vida teve um boom de financiamento. O setor recebeu quase US$ 18 bilhões em
investimentos. Atualmente, os Estados Unidos encabeçam a lista com o maior
número de empresas dedicadas às Ciências da vida. São 6.564. O número é dez
vezes maior do que seus concorrentes mais próximos, como Reino Unido e Japão.
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