domingo, 21 de janeiro de 2018

Por que eu não considero o julgamento de Lula justo

Rio de Janeiro - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do lançamento da campanha Se é público é para todos, organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas  (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os olhos do mundo estarão voltados para Porto Alegre na próxima quarta, quando o TRF-4 será palco de um dos maiores julgamentos da história do país. Condenado a nove anos e seis meses de prisão em primeira instância, Lula muito provavelmente não conseguirá reverter a decisão na segunda instância. Não porque as provas da sua culpa sejam claras e irrefutáveis, muito pelo contrário, mas porque Moro e seus amigos do TRF-4 querem condená-lo. Parece uma conclusão simplória, mas é para onde a história desse caso nos leva.
As evidências de que Lula não está sendo julgado com imparcialidade são muitas. Sérgio Moro foi alçado à condição de anti-Lula, virou um personagem de mídia, um super-herói do antipetismo mais reacionário. E jamais abdicou desse status. Deu diversas entrevistas, foi premiado por grandes veículos, virou capa de revista (sua esposa também), enfim, sempre fez questão de se manter sob os holofotes. O conceito básico de que “não basta o juiz ser imparcial, ele tem que parecer imparcial” nunca foi uma preocupação de Moro. A capa do super-herói na luta contra a corrupção lhe serviu muito bem.  
Para ler o texto de João Filho clique aqui

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