domingo, 17 de fevereiro de 2013

RIOT, o novo espião social da internet

O caráter político do aparato sobressai já no nome: ele chama-se RIOT — revolta, motim, ou manifestação, em inglês. Trata-se de um software com enorme capacidade de obter informações sobre pessoas; identificar seus atos e comportamentos; prever suas ações futuras. Desenvolvido pela Raytheon, a quinta maior empresa privada de serviços militares do mundo, colhe e cruza informações a partir das redes sociais — em especial Facebook, Twitter, Instagram e Fourquare. Segundo seus criadores, é capaz de analisar “trilhões de entidades” — indivíduos, grupos, comunidades, organizações — no ciberespaço. Foi apresentado em abril de 2012 ao governo norte-americano, numa conferência nacional sobre “inovações secretas e reservadas”. É um dos sinais de que a internet permanece como um espaço em permanente disputa. Ela multiplica a potência das ações libertadoras, antiautoritárias e pós-capitalistas; mas pode ser utilizada para estabelecer controle social opressivo e high-tech.
Para ler o texto completo de Antonio Martins clique aqui


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