terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um epitáfio para Hobsbawm

O sociólogo Demétrio Magnoli brinda-nos com duas aparições na edição da Folha de S.Paulo do dia 10/10/2012. Na primeira, um texto de três colunas intitulado “O esqueleto que sorri”, afirma que o autor de Age of extremes (the short twentieth century: 1914-1991) “falsifica a história para absolver Stalin”. Resume o articulista, a “versão” de Eric Hobsbawm sobre a 2ª Guerra “foi aquela fabricada em Moscou”, afirmação, esta sim, capaz de fazer sorrir outros esqueletos, mortos ou vivos, porque bem ao agrado daquela direita que anunciou o fim da história com a queda do muro de Berlim. Na segunda aparição, ouvido a propósito do julgamento de José Dirceu (“repercussão”, coluna à direita), o sociólogo oferece o seu ponto de vista: “O STF decidiu aplicar a lei, que não exige atos de ofício, documentos assinados, gravações para se condenar”. E afirma sua jurisprudência: “Essas exigências têm como fim assegurar a impunidade de poderosos”. A crítica raivosa e a opinião sobre o julgamento têm em comum a marca da simplificação catequista. Para ler o texto completo de Beatriz Vargas Ramos clique aqui

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