Um epitáfio para Hobsbawm
O sociólogo Demétrio Magnoli brinda-nos com duas aparições na edição
da Folha de S.Paulo do dia 10/10/2012. Na primeira, um texto de
três colunas intitulado “O esqueleto que sorri”, afirma que o autor de Age
of extremes (the short twentieth century: 1914-1991)
“falsifica a história para absolver Stalin”. Resume o articulista, a
“versão” de Eric Hobsbawm sobre a 2ª Guerra “foi aquela fabricada em
Moscou”, afirmação, esta sim, capaz de fazer sorrir outros esqueletos, mortos ou
vivos, porque bem ao agrado daquela direita que anunciou o fim da história com a
queda do muro de Berlim. Na segunda aparição, ouvido a propósito do julgamento
de José Dirceu (“repercussão”, coluna à direita), o sociólogo oferece o seu
ponto de vista: “O STF decidiu aplicar a lei, que não exige atos de ofício,
documentos assinados, gravações para se condenar”. E afirma sua jurisprudência:
“Essas exigências têm como fim assegurar a impunidade de poderosos”. A crítica
raivosa e a opinião sobre o julgamento têm em comum a marca da simplificação
catequista. Para ler o texto completo de Beatriz Vargas Ramos clique aqui
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