terça-feira, 23 de outubro de 2012

Por que a carreira de docente não é atraente

Na segunda-feira (15/10), Dia do Professor, o iG publica uma reportagem de Priscila Borges a respeito da carreira docente, cujo título é: “Salários baixos provocam fuga de professores da carreira.” A matéria traz depoimentos de profissionais de ensino e links relacionados ao tema. No geral, o texto de Priscila é bem elaborado e informativo. No entanto, deixou de lado aspectos fundamentais que envolvem os profissionais de ensino, ou seja, situações que vão além de salários. Melhor dizendo: a questão salarial é apenas a ponta do imenso iceberg dos problemas e desafios da educação. É preciso trazer à tona os obstáculos e os conflitos – da carreira do magistério – para que a sociedade saiba e compreenda, em profundidade, o que vem acontecendo.
Por sua vez, a repórter tem razão ao afirmar que a baixa remuneração é desestímulo para os novos talentos. Saldo: faltam profissionais de ensino em todo o país para lecionar as diversas disciplinas. A cada ano que passa, muitos alunos terminam o ano letivo sem ter assistido a uma única aula de algumas matérias. A verdade é que a maioria dos docentes é obrigada a sobreviver com um salário insuficiente para suas despesas e manutenção digna de sua família. Por essa razão, muitos trabalham em até quatro escolas. Ante essa condição desfavorável, os professores não podem comprar revistas, jornais, livros e não se atualizam. Há muitos que não possuem um computador. Ainda assim, infelizmente, existem políticos e burocratas de educação que compartilham da ideia que o profissional não precisa de boa remuneração para poder desenvolver um bom trabalho e sobreviver.
Para ler o texto completo de Ricardo Santos clique aqui

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