Reconhecido, admirado, assimilado e imitado à larga. E não apenas no Brasil, mas
mundo afora. Presença marcante em nosso imaginário coletivo por meio de
clássicos absolutos como
Mas que nada,
Chove chuva,
País
tropical,
W-Brasil... Inventor de um “esquema novo” na canção
brasileira. Criador de uma sonoridade única e inconfundível, que virou do avesso
a Bossa Nova. Letrista mais do que inspirado, por vezes francamente delirante,
livre. Canal privilegiado de comunicação com o inconsciente carioca, portador da
ancestral sabedoria de rua. Construtor de imagens, de mitos e heróis
inesquecíveis. Jorge Ben Jor é Rio de Janeiro. É bailinho de iê-iê-iê na Zona
Norte e futebol de praia na Zona Sul. É samba, blues, rock’n'roll e funk. É São
Jorge e os deuses nagôs do candomblé. É Taj Mahal e Maracanã. É Domingas e
Barbarella (e Magnólia, Palomaris, Rita Jeep...). É Fio Maravilha e Cassius
Marcellus Clay. Misticismo e malandragem. João Gilberto e Chuck Berry. Alquimia
e escravidão. É África e Brasil.
Veja sua interpretação W/Brasil (Chama O Síndico) no vídeo
aqui
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