LUÍS CARLOS PATRAQUIM - Almanaque de lembranças
Segundo as últimas notícias, a literatura moçambicana acabou. Um pré-aviso para este fim inglório, agora anunciado, surgiu há cerca de dois anos quando um grupo de jovens decretou a sua morte. Dada a abolição da pena de morte da ordem jurídica e penal do país, a sentença então pronunciada foi alvo de alguma polémica e causou agitação nos potenciais candidatos ao tenebroso corredor. Ao que tudo indica, quer as providências cautelares quer os recursos interpostos não surtiram o efeito desejado e a sentença final acaba agora de ser proferida. Desconhece-se ainda o teor do acórdão.
Resgatam-se para o almanaque de lembranças algumas imagens, memórias, livros avulsos, versos soltos, primeiros parágrafos de romances e novelas. Parte desse espólio beneficiará, sem dúvida, do soberano princípio da não-retroactividade da Lei. Ao que tudo indica, sobreviverá ainda a literatura oral, dado não existir nenhuma referência a ela no lead ou corpo da notícia que aqui comentamos.
Para ler o texto completo de Luís Carlos Patraquim clique aqui
Resgatam-se para o almanaque de lembranças algumas imagens, memórias, livros avulsos, versos soltos, primeiros parágrafos de romances e novelas. Parte desse espólio beneficiará, sem dúvida, do soberano princípio da não-retroactividade da Lei. Ao que tudo indica, sobreviverá ainda a literatura oral, dado não existir nenhuma referência a ela no lead ou corpo da notícia que aqui comentamos.
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