O Campo Turbulento da Produção Acadêmica e a Importância da Rebeldia Competente
Há poucos anos, quando professores universitários se encontravam para almoçar, a conversa, provavelmente, incluiria os diversos assuntos do dia - tais como congressos, bolsas, associações científicas -, além das inevitáveis fofocas que são partes do cotidiano humano. Provavelmente, também, terminariam a conversa de bom humor! Hoje é bem possível que um outro tema domine a mesa, mas, desta vez, deixando seus componentes de mau humor: as exigências crescentes da produção acadêmica e os ratings da avaliação CAPES. A citação do livro de A Tale of Two Cities, de Charles Dickens, sobre a Revolução Francesa é - tanto nas suas palavras, como também na sua referência histórica - uma imagem literária do momento atual: um momento de contradições, conflitos, de posições antagônicas, mas também do sentimento que há muito mais em jogo do que uma simples discussão sobre avaliação. Trata-se, em termos da teoria organizacional, da descrição de um campo turbulento no sentido atribuído por Emery e Trist (1965; 1972), no seu trabalho seminal sobre a textura causal dos ambientes organizacionais, do qual destacamos seu alerta a respeito da necessidade de outros tipos de relação entre organizações e das consequências negativas de uma orientação estratégica e individualista exagerada.
Para ler o artigo completo de Peter Kevin Spink e Mário Aquino Alves clique aqui
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