Reflexões sobre o tempo presente
Há um ano, poderíamos ser perdoados por pensar que houve um momento de relativa calma para os países ricos: um ano de vacinações tornou a pandemia menos aguda, a inflação ainda não tinha provocado aumentos das taxas de juro e os mercados de trabalho estavam fortes. No mundo climático, a transição energética estava a progredir e, após anos de luta na via da diplomacia climática da ONU, houve até algum sinal dos países ricos de que os estados mais pobres e mais vulneráveis poderiam ser compensados pelas perdas e danos causados pelas alterações climáticas que provocaram desastres. Na realidade, nem tudo estava bem. Para ler o texto de Kate Mackenzie e Tim Sahay clique aqui
A tecnologia não é algo mágico que foge ao nosso controle, por mais difícil que seja entender algumas coisas. Tem pessoas concretas por trás disso e, mais importante, visões de mundo concretas. A socióloga Ruha Benjamin (Wai, Índia, 46 anos), professora do Departamento de Estudos Afro-Americanos da Princeton University, dedicou quatro livros — nenhum deles traduzido para o espanhol — ao estudo das relações entre tecnologia, diversidade, desigualdades e justiça. Uma eminência que desafia a narrativa da grande tecnologia e que defende todos os dias as causas do sul global nas suas redes sociais, a começar pela Palestina. Benjamin desembarca em Barcelona para participar da Smart City Expo no mesmo dia em que Donald Trump é eleito presidente dos EUA. Ela considera que é cedo para comentar o assunto, mas alerta sobre o impacto da onda reacionária que varre o mundo. Para ler sua entrevista clique aqui
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