Reflexões sobre o tempo presente
Terão os direitos humanos um continente ou nacionalidade?
A afirmação de que “não há hierarquias de opressão” - Audre Lorde - é fundamental para qualquer análise ética e universalista dos direitos humanos, pois exige uma visão abrangente, em que todos os tipos de sofrimento, violência e exclusão sejam considerados igualmente dignos de atenção e intervenção. Entretanto, deparo-me com uma difícil e dolorosa realidade, que me obriga a questionar: será que, na prática, os direitos humanos são de facto universais, ou existem vidas que, para algumas pessoas, valem mais que outras? Judith Butler, filósofa cujas reflexões sobre o valor das vidas humanas considero essenciais, aborda precisamente esta questão, ao perguntar quem realmente merece ser chorado, que corpos importam e porquê, quem tem direito à empatia e que existências afinal importam no cenário global. Para ler o texto de Paula Machava clique aqui
A convivência do ser humano com a natureza não tem sido harmoniosa nem tranquila, vide os desastres climáticos do Sul ao Norte, trazendo chuvas excessivas em uma região e secas extremas em outra. Em um mundo cada vez mais atravessado por suportes tecnológicos, a comunicação entre homem e natureza parece não acompanhar o mesmo ritmo nem oferecer a clareza suficiente para estabelecer um entendimento. Para se sintonizar com os sinais e as demandas da natureza, a artista e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Camila Proto propõe explorar a relação entre arte, ciência e comunicação. Para ler o texto de Camila Proto clique aqui
Sven Vanneste e Elva Arulchelvan: Os benefícios evolutivos de esquecer
Mudanças climáticas forçaram deslocamento de um “Brasil” em 10 anos
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