sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Reflexões sobre o tempo presente

 

Maputo - Moçambique


Terão os direitos humanos um continente ou nacionalidade?



A afirmação de que “não há hierarquias de opressão” - Audre Lorde - é fundamental para qualquer análise ética e universalista dos direitos humanos, pois exige uma visão abrangente, em que todos os tipos de sofrimento, violência e exclusão sejam considerados igualmente dignos de atenção e intervenção. Entretanto, deparo-me com uma difícil e dolorosa realidade, que me obriga a questionar: será que, na prática, os direitos humanos são de facto universais, ou existem vidas que, para algumas pessoas, valem mais que outras? Judith Butler, filósofa cujas reflexões sobre o valor das vidas humanas considero essenciais, aborda precisamente esta questão, ao perguntar quem realmente merece ser chorado, que corpos importam e porquê, quem tem direito à empatia e que existências afinal importam no cenário global. Para ler o texto de Paula Machava clique aqui







Os videogames se tornaram uma ferramenta para que as empresas impulsionem a eficiência e a rentabilidade



Tudo é jogo. Mas não um jogo onde o prazer reside no mero ato de jogar, e sim um sistema de sanções e recompensas que interfere em diferentes âmbitos da vida. Chamam isso de gamificação. Aplicativos para aprender idiomas, memorizar lições na escola, para ser mais competitivo no trabalho, para planejar gastos pessoais, sistematizar o tempo livre… UberAmazonFacebook proporcionam aos seus usuários jogos simpáticos que, além de obter valiosas informações, injetam uma competitividade agressiva e estressante. Para ler e entrevista de Adrian Hon clique aqui






Diálogo entre ciência, comunicação e arte para compreender o mundo na era do colapso climático


A convivência do ser humano com a natureza não tem sido harmoniosa nem tranquila, vide os desastres climáticos do Sul ao Norte, trazendo chuvas excessivas em uma região e secas extremas em outra. Em um mundo cada vez mais atravessado por suportes tecnológicos, a comunicação entre homem e natureza parece não acompanhar o mesmo ritmo nem oferecer a clareza suficiente para estabelecer um entendimento. Para se sintonizar com os sinais e as demandas da natureza, a artista e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJCamila Proto propõe explorar a relação entre arte, ciência e comunicação. Para ler o texto de Camila Proto clique aqui


Sven Vanneste e Elva Arulchelvan: Os benefícios evolutivos de esquecer


Estudo de pesquisadores brasileiros e australianos mostra como a mídia aborda casos de assédio sexual


Mudanças climáticas forçaram deslocamento de um “Brasil” em 10 anos


Domenico Vicinanza: Saiba como reduzir o imenso impacto climático causado pelas mídias sociais e a IA generativa


Antônio Sales Rios Neto: Para superar a agonia da civilização patriarcal


Pablo Rivas: A humanidade renega a crise climática e ultrapassa um novo limite de emissões em 2024


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